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MOVIMENTOS PENDULARES NA REGIÃO METROPOLITANA DO VALE DO AÇO
Última alteração: 2021-10-30
Resumo
https://youtu.be/fqHE5KMCF84
O movimento pendular pode ser entendido como um fluxo diário de pessoas que saem de seu município de origem e vão trabalhar/estudar num outro município vizinho. Enquanto fluxo característico dos espaços metropolitanos, tem se mostrado, uma vez aplicado na análise urbano-metropolitana, um importante indicador socioeconômico revelador do poder de polarização (atração) de cada município, do estágio de conurbação e/ou metropolização locais e até mesmo dos processos de segregação socioespacial. Dessa forma, como a análise desse indicador é essencial para se entender as especificidades do espaço urbano e, assim, garantir um aperfeiçoamento do planejamento da mobilidade local, este trabalho foi desenvolvido com o objetivo principal de analisar e mapear os movimentos pendulares na Região Metropolitana do Vale do Aço (RMVA) por meio do estudo do Censo de 2010. Outros objetivos mais específicos foram identificar os principais municípios de origem e destino dos movimentos pendulares, categorizar esses movimentos, traçar o perfil dos commuters e verificar a existência de processos de segregação socioespacial, este último com recorte específico para a população negra. Houve o uso de estatística descritiva para a análise dos dados, obtidos por meio do Sistema do IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) e dos microdados do Censo 2010, bem como a elaboração de índices, gráficos, tabelas e, a fim de fazer também uma análise espacial do fenômeno, mapas coropléticos e de fluxos com o software de georreferenciamento QGIS. Descobriu-se que a estrutura urbana da RMVA está migrando para um modelo monocêntrico e tem Ipatinga como a maior candidata à metrópole da RMVA, que atrai o maior percentual de commuters na região. Não se comprovou a existência de um processo de reversão da polarização na RMVA. Por outro lado, verificou-se a ocorrência de um processo de segregação socioespacial nos municípios do colar metropolitano.
O movimento pendular pode ser entendido como um fluxo diário de pessoas que saem de seu município de origem e vão trabalhar/estudar num outro município vizinho. Enquanto fluxo característico dos espaços metropolitanos, tem se mostrado, uma vez aplicado na análise urbano-metropolitana, um importante indicador socioeconômico revelador do poder de polarização (atração) de cada município, do estágio de conurbação e/ou metropolização locais e até mesmo dos processos de segregação socioespacial. Dessa forma, como a análise desse indicador é essencial para se entender as especificidades do espaço urbano e, assim, garantir um aperfeiçoamento do planejamento da mobilidade local, este trabalho foi desenvolvido com o objetivo principal de analisar e mapear os movimentos pendulares na Região Metropolitana do Vale do Aço (RMVA) por meio do estudo do Censo de 2010. Outros objetivos mais específicos foram identificar os principais municípios de origem e destino dos movimentos pendulares, categorizar esses movimentos, traçar o perfil dos commuters e verificar a existência de processos de segregação socioespacial, este último com recorte específico para a população negra. Houve o uso de estatística descritiva para a análise dos dados, obtidos por meio do Sistema do IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) e dos microdados do Censo 2010, bem como a elaboração de índices, gráficos, tabelas e, a fim de fazer também uma análise espacial do fenômeno, mapas coropléticos e de fluxos com o software de georreferenciamento QGIS. Descobriu-se que a estrutura urbana da RMVA está migrando para um modelo monocêntrico e tem Ipatinga como a maior candidata à metrópole da RMVA, que atrai o maior percentual de commuters na região. Não se comprovou a existência de um processo de reversão da polarização na RMVA. Por outro lado, verificou-se a ocorrência de um processo de segregação socioespacial nos municípios do colar metropolitano.
Palavras-chave
Geografia. Movimentos pendulares. Vale do Aço.