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QUALIDADE DE PRODUTOS COMERCIALIZADOS COMO ÓLEO ESSENCIAL PARA AROMATERAPIA: ESSÊNCIA DE Citrus sinensis (LARANJA DOCE)
Última alteração: 2021-09-29
Resumo
https://youtu.be/tbA9tYvJd3c
A aromaterapia é um recurso terapêutico realizado pela inalação dos óleos essenciais de espécies vegetais que, por sua vez, são constituídos por misturas complexas de substâncias voláteis. A ação terapêutica destes óleos é decorrente da presença de metabólitos bioativos. No Brasil a legislação que rege a comercialização dos óleos essenciais os enquadra na classe de risco I, sendo necessário a comprovação da não existência de efeitos tóxicos mas, não sendo exigido que o perfil químico destes produtos seja determinado. Na Europa, os óleos essenciais são tratados como agentes clínicos alopáticos, sendo o teor dos princípios ativos definidos como parâmetro de qualidade e determinados nas farmacopéias. Com o intuito de avaliar se os óleos de laranja doce, comercializados em nosso país apresentam os parâmetros que garantem sua eficácia, foi realizado o presente trabalho. Para o aroma de laranja doce é atribuída a ação ansiolítica. Nesta etapa a metodologia consistiu na execução de revisão bibliográfica em artigos e farmacopéias. Foi possível encontrar estudos clínicos que comprovam cientificamente a ação ansiolítica do óleo essencial de laranja e definir que os metabólitos bioativos que devem estar presentes neste, para garantir sua eficácia, são o D-Limoneno e o linalol. A ação farmacológica para cada um destes metabólitos também já foi comprovada tanto por testes in vitro, quanto por estudos clínicos. Deste modo, esta revisão possibilitou definir quais são os metabólitos secundários que devem estar presentes nos produtos comercializados como óleo essencial de laranja doce, para garantir sua eficácia no tratamento da ansiedade, fornecendo o subsídio para o planejamento das análises químicas que devem ser realizadas para verificar a qualidade dos óleos de laranja doce, comercializados em nosso país, com agentes de tratamento por aromaterapia. Futuramente, será realizada a análise por CG-MS de 5 amostras comerciais.
A aromaterapia é um recurso terapêutico realizado pela inalação dos óleos essenciais de espécies vegetais que, por sua vez, são constituídos por misturas complexas de substâncias voláteis. A ação terapêutica destes óleos é decorrente da presença de metabólitos bioativos. No Brasil a legislação que rege a comercialização dos óleos essenciais os enquadra na classe de risco I, sendo necessário a comprovação da não existência de efeitos tóxicos mas, não sendo exigido que o perfil químico destes produtos seja determinado. Na Europa, os óleos essenciais são tratados como agentes clínicos alopáticos, sendo o teor dos princípios ativos definidos como parâmetro de qualidade e determinados nas farmacopéias. Com o intuito de avaliar se os óleos de laranja doce, comercializados em nosso país apresentam os parâmetros que garantem sua eficácia, foi realizado o presente trabalho. Para o aroma de laranja doce é atribuída a ação ansiolítica. Nesta etapa a metodologia consistiu na execução de revisão bibliográfica em artigos e farmacopéias. Foi possível encontrar estudos clínicos que comprovam cientificamente a ação ansiolítica do óleo essencial de laranja e definir que os metabólitos bioativos que devem estar presentes neste, para garantir sua eficácia, são o D-Limoneno e o linalol. A ação farmacológica para cada um destes metabólitos também já foi comprovada tanto por testes in vitro, quanto por estudos clínicos. Deste modo, esta revisão possibilitou definir quais são os metabólitos secundários que devem estar presentes nos produtos comercializados como óleo essencial de laranja doce, para garantir sua eficácia no tratamento da ansiedade, fornecendo o subsídio para o planejamento das análises químicas que devem ser realizadas para verificar a qualidade dos óleos de laranja doce, comercializados em nosso país, com agentes de tratamento por aromaterapia. Futuramente, será realizada a análise por CG-MS de 5 amostras comerciais.
Palavras-chave
Aromaterapia. Metabólitos Bioativos. Terpenos