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O USO DA TAREFA LABIRINTO COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA EM AULAS DE INGLÊS COMO LÍNGUA ESTRANGEIRA: CRIAÇÃO E TESTAGEM DE UM APLICATIVO.
Última alteração: 2021-10-04
Resumo
https://www.youtube.com/watch?v=VdIJeUePcZc
O presente trabalho analisou o comportamento de aprendizes do inglês frente a verbos com morfema flexional {~s} em uma tarefa psicolinguística, conhecida como maze task. Nela os participantes formam sentenças palavra a palavra com os pares de opções que lhe são fornecidos em cada momento da frase. Os resultados deste estudo serão utilizados como parâmetro para a implementação dessa mesma tarefa como ferramenta pedagógica em um estudo longitudinal. 46 alunos do CEFET-MG realizaram uma sessão do maze task em um aplicativo para telefones móveis que desenvolvemos. A tarefa era composta por 30 frases, das quais 20 eram conjugadas com {~s} e as demais sem {~s}. Ao chegar no verbo das sentenças, os participantes eram apresentados a um verbo conjugado corretamente e a outro conjugado incorretamente. Mensuramos a quantidade de acertos para cada tipo de conjugação e ajustamos uma regressão logística com a escolha do verbo como variável resposta, a conjugação como efeito fixo e interceptos aleatórios para participantes e verbos. Uma comparação por modelos aninhados indicou que a conjugação contribui significativamente para o modelo (χ2 = 4.166, p < 0.05). O melhor modelo ajustado indica que a probabilidade de acerto é maior para as sentenças com {~s} comparado com as sentenças sem {~s} (β = -0.540, p < 0.05). Levantamos duas possíveis interpretações para os resultados: (i) a proporção maior de verbos com {~s} gerou um efeito de supergeneralização, aumentando a escolhas por verbos com {~s}, mesmo quando esta não era a opção correta, já que aprendizes comumente têm dificuldade no uso desse morfema ou (ii) houve um efeito lexical, no qual os participantes se guiaram mais pelo sentido das sentenças do que pela conjugação em si, já que não controlamos esse aspecto. Na próxima fase dessa pesquisa pretendemos balancear as condições testadas e controlar os aspectos semânticos dos verbos das sentenças.
O presente trabalho analisou o comportamento de aprendizes do inglês frente a verbos com morfema flexional {~s} em uma tarefa psicolinguística, conhecida como maze task. Nela os participantes formam sentenças palavra a palavra com os pares de opções que lhe são fornecidos em cada momento da frase. Os resultados deste estudo serão utilizados como parâmetro para a implementação dessa mesma tarefa como ferramenta pedagógica em um estudo longitudinal. 46 alunos do CEFET-MG realizaram uma sessão do maze task em um aplicativo para telefones móveis que desenvolvemos. A tarefa era composta por 30 frases, das quais 20 eram conjugadas com {~s} e as demais sem {~s}. Ao chegar no verbo das sentenças, os participantes eram apresentados a um verbo conjugado corretamente e a outro conjugado incorretamente. Mensuramos a quantidade de acertos para cada tipo de conjugação e ajustamos uma regressão logística com a escolha do verbo como variável resposta, a conjugação como efeito fixo e interceptos aleatórios para participantes e verbos. Uma comparação por modelos aninhados indicou que a conjugação contribui significativamente para o modelo (χ2 = 4.166, p < 0.05). O melhor modelo ajustado indica que a probabilidade de acerto é maior para as sentenças com {~s} comparado com as sentenças sem {~s} (β = -0.540, p < 0.05). Levantamos duas possíveis interpretações para os resultados: (i) a proporção maior de verbos com {~s} gerou um efeito de supergeneralização, aumentando a escolhas por verbos com {~s}, mesmo quando esta não era a opção correta, já que aprendizes comumente têm dificuldade no uso desse morfema ou (ii) houve um efeito lexical, no qual os participantes se guiaram mais pelo sentido das sentenças do que pela conjugação em si, já que não controlamos esse aspecto. Na próxima fase dessa pesquisa pretendemos balancear as condições testadas e controlar os aspectos semânticos dos verbos das sentenças.
Palavras-chave
Maze Task. Morfologia Flexional. Ensino de Segunda Língua.