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Ouvir para contar – construção de um acervo de memórias de alunas diplomadas pelo curso Técnico de Química Industrial matutino da Escola Técnica Federal de Minas Gerais, atual CEFET-MG – 1966 -1970
Laura Nogueira Oliveira, Fábio Liberato

Última alteração: 2013-10-11

Resumo


A pesquisa proposta é a de recolher, transcrever e constituir um acervo de memórias de alunas-diplomadas pelo curso Técnico de Química Industrial da Escola Técnica Federal de Minas Gerais, entre os anos de 1966 e 1970. A mulher se fez presente no Curso, exatamente em meados da década de 1960, quando representava apenas de 5 a 15% dos ingressos no turno matutino. No ano de 1969, contudo, elas foram 57% dos matriculados. O que explicaria o vertiginoso crescimento do número? Esta predominância feminina marcaria o Curso a partir de então. Pretende-se que as alunas formadas no período relatem os motivos que as levaram a escolher a formação técnica, porque escolheram o curso de Química, o que significou para elas ingressar numa Escola exclusivamente masculina, como eram vistas e tratadas e quais os desafios enfrentados por elas para se inserirem num mercado de trabalho dominado pelo gênero masculino. O produto final é a construção de um acervo de fontes orais, composto pelas entrevistas gravadas e transcritas que, juntamente com outras fontes documentais, permita a construção trabalhos científicos sobre o Curso, sobre a própria Instituição, assim como trabalhos ligados à história da educação técnica no Brasil e as questões de gênero.


Palavras-chave


Fontes Orais. Mulheres e formação técnica. História da Educação Técnica e Tecnológica.

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