A imagem radiográfica diagnóstica é baseada no contraste gerado no filme radiográfico após ser exposto à radiação. O feixe ao passar por tecidos mais densos é absorvido e, portanto, perde muita energia até chegar ao filme, deixando a região mais clara. Nas regiões formadas por tecidos menos densos o feixe atinge o filme com mais energia e sensibiliza o filme, que apresentará partes escuras. A qualidade da imagem pode ser afetada por diferentes fatores geométricos. Entre eles, estão: magnificação, distorção e as características do tubo de raios X.O experimento teve como objetivo analisar as características de um tudo de raios X de um aparelho odontológico radiográfico da marca Gnatus Modelo Timex-70. O equipamento destina-se a radiografia intra-oral da dentição do paciente com objetivo de diagnóstico. O foco de geração de raios X não é pontual, e este fator faz com que a imagem gerada apresente uma região de sombra em seus limites. No experimento a placa de fósforo foi irradiada diretamente a uma distância de 1,25 metros do foco do feixe. Para analisar a região de penumbra existente foram geradas imagens com tempos de exposição distintos, variando de 0,5 segundos a 2,0 segundos, e através do software RadiAnt foram executadas medições da coroa circular formada pela penumbra. Ao observar as distintas intensidades, foi possível concluir que, quanto maior for o tempo de exposição maior a intensidade, em escala de cinza, do campo total, portanto, do campo incluindo a penumbra gerada. A área da coroa circular resultante da penumbra foi limitada no máximo de 263,1 cm². O desvio padrão da intensidade do campo total, considerando a penumbra, é limitado no máximo de 6,89 %, valor 12,53 vezes maior que o desvio padrão encontrado na região de campo irradiado.