Portal de Administração de Conferências - CEFET-MG, XI Semana de Ciência & Tecnologia 2015 - CEFET-MG

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Inibição do fungo filamentoso Claridosporium shaerospermum promovido por alcolaturas de romã e sucupira submetidas a diferentes condições de decocção e armazenamento
Esther Maria Ferreira Lucas, Fátima de Cássia Oliveira Gomes, Mariana de Lourdes Almeida Vieira, Gabriela Santos Caldeira

Última alteração: 2015-08-02

Resumo


A determinação do prazo de validade e das condições de armazenamento de um fitoterápico são parâmetros essenciais para sua validação científica. Neste contexto, para definir se a decocção e o armazenamento de alcolaturas antifúngicas de romã, sucupira e romã + sucupira, deveria ocorrer ao abrigo da luz foi realizado este experimento. A decocção de cascas de romã e de sementes de sucupira, separadamente, foi realizada por períodos de dois e de quatorze dias, na presença e sob proteção de luz gerando os sistemas: R-2L, R-14L, S-2L, S-14L. De cada um destes sistemas foram retiradas alíquotas que foram misturadas gerando as soluções mistas S+R-2L, S+R-2, S+R-14L e S+R-14. Cada solução foi armazenada por setenta e sete dias, também variando a condição de proteção e exposição à luz. Para todas as alcolaturas resultantes foi realizado o teste de bioautografia sobre o fungo filamentoso Claridosporium sphaerospermum (empregando a nistatina como controle positivo e etanol comercial como controle negativo). Todas as soluções obtidas apresentaram atividade antifúngica, conduzindo à conclusão de que a condição de exposição à luz durante os períodos de decocção e armazenamento não afeta a eficácia do fitoterápico em questão sobre o fungo em questão.


Palavras-chave


Fitoterápico. Antifúngico. Armazenamento.