Portal de Administração de Conferências - CEFET-MG, XI Semana de Ciência & Tecnologia 2015 - CEFET-MG

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PRAZER E SOFRIMENTO NO TRABALHO: vivências de soldados femininos da PMMG, lotados no CPE
Uajará Pessoa Araújo, Ludmila Guimarães de Vasconcelos, Jéssica Gabrielle Mathias do Carmo, Thais Zimovski

Última alteração: 2015-11-12

Resumo


Este estudo analisou as percepções de mulheres soldados em relação às suas vivências de prazer e sofrimento no trabalho, cujo objetivo central foi identificar quais indicadores de prazer e sofrimento eram predominantes na profissão de soldados femininos da PMMG, lotados no CPE, embasando na teoria da psicodinâmica do trabalho, desenvolvida por Christophe Dejours. A pesquisa quantitativa foi realizada com 37 soldados femininos, lotados no CPE. Com caraterísticas que a tornam descritiva e exploratória, em concomitância, esta pesquisa utilizou-se da Escala de Indicadores de Prazer e Sofrimento no Trabalho, criada e validada por Mendes (1999), para coletar os dados. Os dados foram analisados através dos itens que constituem a EIPST e dos quatros fatores (gratificação, liberdade, segurança e desgaste), os quais representavam indícios de prazer ou sofrimento. Os resultados apontaram para predominância da vivência de prazer, ligada ao orgulho percebido em relação ao trabalho realizado. As vivências de sofrimento ocorrem de forma moderada, e estão relacionadas ao cansaço e à insegurança provocada pelo receio de ser excluído ao cometer erros. Também, foram realizadas 5 entrevistas em profundidade, necessárias para elucidar aspectos não contemplados pela EIPST, conforme o sugerido por Mendes (1999), permitindo, assim, ilustrar os resultados encontrados nesse estudo.


Palavras-chave


Prazer. Sofrimento. Soldado feminino.