Portal de Administração de Conferências - CEFET-MG, XI Semana de Ciência & Tecnologia 2015 - CEFET-MG

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Estudo da viabilidade da determinação da área fonte através do desgaste da camada kelifítica em granadas kimberlíticas
Pierre André França De Brot, Ana Elza de Lima Martins, Bernardo Schmitberger Moraes

Última alteração: 2015-08-13

Resumo


Sob certas condições de temperatura e pressão, forma-se ao redor das granadas kimberlíticas uma camada denominada camada kelifítica. A finalidade do projeto é determinar se essa camada influencia ou não na resistência do mineral ao longo do percurso fluvial, além de determinar se, dados os tipos de camada com que a granada pode subir à superfície (angulosa, sub-angulosa ou arredondada), é possível descobrir a distância já percorrida pelo mineral. A princípio, selecionaram-se entre as granadas (previamente coletadas da região de Ilicínea) aquelas que possuíam camada kelifítica. Para recriar as condições existentes no rio, utiliza-se um tumbler, aparelho que simula o desgaste sofrido pelos minerais no percurso fluvial ao girar as granadas em um meio com água e sedimentos. A cada km percorrido, as granadas são pesadas em balança analítica e a cada 5 km é realizada uma microscopia eletrônica de varredura. Granadas não-kelifíticas em geral resistem por 9 a 11 km no percurso fluvial; mas averiguamos que a resistência de granadas kelifíticas é bem maior – de, no mínimo, 20 km. O projeto ainda está em andamento, mas já é possível concluir que a camada kelifítica, a princípio, confere uma maior resistência ao mineral.


Palavras-chave


Prospecção. Desgaste. Kelifítica.