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O atual trabalho avaliou a viabilidade de reciclar o resíduo descartado de poliestireno expandido (EPS) mediante incorporação na resina poliéster. Corpos de prova das misturas contendo 1 e 5% em massa de EPS na resina poliéster foram preparados por dissolver previamente o EPS na resina, seguido da mistura com catalisador e moldagem e cura final em 80^oC por 5 horas, obtendo-se corpos de prova de tração, impacto e de temperatura de distorção térmica (HDT). Corpos de prova da resina pura também foram obtidos. Ensaios de calorimetria diferencial exploratória (DSC) e imersão em acetona também foram realizados para verificar a efetividade da cura. Os resultados mostraram que adicionar EPS à resina poliéster não implicou em mudanças significativas das propriedades avaliadas. Os resultados de DSC mostraram que a resina pura e as mistura com 1% de EPS curaram totalmente, mas a imersão em acetona indicou que aumentar o percentual de EPS na mistura resulta em produtos mais susceptíveis à ação de dissolução em relação à resina poliéster pura. Pôde-se constatar ser esta forma de reuso do resíduo de EPS viável, em princípio, nas aplicações de menor rigor.

Resina poliéster. Reciclagem. Poliestireno expandido.