A falta de água é uma questão antiga no cenário mundial, sendo responsável por gerar conflitos internos e esboços de guerras em outros países. No caso brasileiro, os embates estão mais direcionados a escassez de água diante dos baixos índices pluviométricos registrados em algumas regiões do país. Nesse sentido, a realidade de uma das bacias hidrográficas mais importantes do Brasil será abordada, a do rio São Francisco, quanto à falta do recurso água. Tundisi (2008) destaca que as principais causas para a possibilidade de uma “crise da água” são a intensa urbanização. Para tanto, mapas sobre a densidade demográfica e o turismo e, a sobrecarga que tal população exerce nesta foram analisados. Um assunto de extrema relevância, capaz de envolver aspectos das esferas política, econômica, social e ambiental. Emergindo dessa realidade a preocupação quanto à gestão da água. Esse quadro aponta que é determinante para os Comitês a percepção de que ocorrências de escassez naturais são, muitas vezes, inesperadas; todavia, o sucesso e a efetividade da gestão devem ser apoiados em um planejamento integrado, participativo e descentralizado, que considere as especificidades de cada faixa do território. Assim, os efeitos negativos da falta de água podem ser minimizados.