Portal de Administração de Conferências - CEFET-MG, XI Semana de Ciência & Tecnologia 2015 - CEFET-MG

Tamanho da fonte: 
FERMENTAÇÂO DO RESÍDUO AGROINDUSTRIAL A GOIABA (PSIDIUM guajava, L) PARA A OBTNÇÃO DE BIOETANOL
Andrea Carrara Geocze, Igor Vilela Sousa

Última alteração: 2015-08-28

Resumo


A goiaba (Psidium guajava, L) é originária das Américas, e constitui-se uma das mais importantes matérias-primas para a indústria de alimentos. No processo de beneficiamento há o descarte de, aproximadamente, 30% do peso da goiaba, constituído de semente, cascas e frutos com alto grau de maturação, inapropriados para o processamento. Na busca para a expansão da produção de etanol, a utilização de resíduos agrícolas podem ser viáveis. Neste intuito, foram empregados três tratamentos nos resíduos de goiaba: resíduos sem hidrolise enzimática; resíduos hidrolisados com o complexo enzimático Ultrazym AFPL e resíduos hidrolisados com o complexo enzimático Novozym 33095. Os tratamentos enzimáticos ocorreram à temperatura ambiente por 70 minutos. O teor de açúcares totais, nos resíduos sem tratamento enzimático, foi de 9,8 gL-1, e após a hidrolise enzimática variou de 10,3 a 10,5 gL-1; entretanto não foi observado diferença significativa entre os resíduos hidrolisados. Após a inativação enzimática os resíduos foram fermentados com fermento prensado úmido na proporção 30 gL-1 e o pH foi ajustado para 4,5. O rendimento em etanol variou de 60 a 64%, sendo superior nos resíduos hidrolisados. Concluiu-se, portanto, que a hidrólise enzimática ocasionou um maior rendimento no teor de etanol.


Palavras-chave


Goiaba. Fermentação. Hidrólise.