Os cursos superiores de Tecnologia da Informação (TI) no país sofrem reduções nas matrículas de mulheres desde a década de 80, ficando essas abaixo de 20% do total nos últimos anos. Na carreira profissional, as mulheres representam 19% dos profissionais de TI. Atualmente existem poucos trabalhos e bibliografias especializadas, principalmente no estado de Minas Gerais, sobre a presença de mulheres nessa área, juntamente com a as carreiras de Ciência e Tecnologia (C&T). Para minimizar e otimizar essa lacuna, identificamos como objetivo desse projeto o diagnóstico da desigualdade de gênero nos cursos de TI do CEFET-MG, bem como a promoção de ações que possam minimizar essa desigualdade. Os resultados preliminares mostram que o percentual de mulheres matriculadas em cursos de TI nos últimos 10 anos não ultrapassa 45% no nível técnico e 25% no nível superior. Nos últimos 3 anos o nível técnico apresentou um máximo de 29% de mulheres matriculadas nesses cursos. Já o superior apresenta queda acentuada de matrículas femininas nesse período, tendo apresentado apenas 8% de matrículas femininas no ano de 2015. Desta forma, esses resultados apontam para a desigualdade de gênero nos cursos de TI do CEFET-MG, confirmando o cenário previsto pelas bibliografias especializadas sobre o assunto.