O rejeito proveniente do polimento de porcelanato é normalmente descartado sem maior atenção à sua possibilidade de reaproveitamento dentro do próprio processo de produção, uma vez que este está contaminado com carbeto de silício proveniente do agente abrasivo. No trabalho realizado anteriormente, sete materiais diferentes foram testados na etapa de polimento. A avaliação do grau de polimento foi feita através de uma técnica de processamento de imagem, na qual o grau é detectado a partir de imagens geradas por micrografia óptica. Baseado nos resultados obtidos, este estudo tem como objetivo dar continuidade ao projeto utilizando a microsílica como agente polidor alternativo, uma vez que este apresentou o melhor desempenho nos ensaios realizados. Além disso, foram realizados testes de polimento modificando os parâmetros tempo e pressão. Os corpos de prova foram feitos em laboratório com materiais cedidos pelas companhias CECRISA S.A., São João Abrasivos e Minasligas. Para analisar a qualidade das superfícies polidas produzidas com as novas condições de processamento, foi utilizado o mesmo método de avaliação do grau de polimento devido a sua eficiência e baixo custo. Contudo, será possível encontrar as melhores condições de polimento com o novo agente abrasivo para produzir um produto cerâmico de qualidade, além de incentivar a reutilização do resíduo diretamente no ciclo de produção como matéria prima.