O polimento do porcelanato é uma etapa geradora de uma quantidade elevada de resíduo, que além de aumentar os custos de produção, pois é necessário gerenciar e acondicionar adequadamente esse rejeito, ainda gera um problema ambiental. Por esse motivo torna-se atrativo empregar este resíduo diretamente na produção do porcelanato. Este trabalho teve como objetivo avaliar, através de análises químicas e testes de polimento em escala de bancada, diferentes agentes abrasivos que poderiam substituir o carbeto de silício, que atualmente impossibilita a incorporação direta do resíduo ao processo, pois a partir de aproximadamente 1.000⁰C o carbeto de silício decompõe-se em óxido de silício e gás carbônico, que ao ser liberado provoca a formação de trincas e deformação na peça. Testaram-se os seguintes abrasivos: óxido de cromo, óxido de cério, Trípoli (SiO₂), microssílica, óxido de alumínio branco e azul. Os resultados encontrados para o grau de polimento foram comparados ao obtido empregando-se o SiC, utilizado como referência. Para avaliar a eficiência do grau de polimento foi desenvolvido um algoritmo para a avaliação do grau de brilho da amostra. Foi possível determinar que o óxido de alumínio branco e o Trípoli apresentaram resultados satisfatórios dentre os compostos avaliados.