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Diversos estudos têm sido realizados no meio científico com o intuito de modificar a superfície dos implantes de titânio e suas ligas a fim de melhorar sua biofuncionalidade e/ou desempenho em meio fisiológico. Dentre os processos de maior eficácia, podem ser citados os recobrimentos por plasma spray com materiais bioativos como hidroxiapatita, dióxido de titânio (TiO2) ou vidro bioativo; passivações através de ataques ácidos e alcalinos; e o tratamento eletroquímico por oxidação anódica. Desse último processo, há trabalhos que apresentam a formação de filmes nanotubulares de TiO2 como uma alternativa para aprimoramento dos implantes aplicados à medicina regenerativa. Estudos recentes revelaram que superfícies de titânio e suas ligas contendo nanotubos de TiO2 obtiveram uma osteointegração (biofixação) mais acelerada. Outras pesquisas revelaram a possibilidade de impregnar essas superfícies nanotubulares com agentes antibacterianos, ou mesmo sua utilização na liberação controlada de drogas no organismo com a finalidade de melhorar seu desempenho em diversos tratamentos terapêuticos. Este trabalho apresenta os procedimentos utilizados para se obter nanotubos de TiO2 sobre o substrato da liga Ti6Al4V através do processo de oxidação anódica, bem como os principais parâmetros envolvidos e os diversos resultados possíveis de serem obtidos através do controle desses parâmetros.

Anodização. Nanotubos. Ti6Al4V. TiO2.