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Células fotovoltaicas orgânicas são constituídas por polímeros semicondutores e apresentam como vantagens a facilidade de processamento (sem a necessidade de altas temperaturas e vácuo) e a produção em larga escala. Os dispositivos fotovoltaicos orgânicos, conhecidos como dispositivos OPV (organic photovoltaic) são uma tecnologia recente (surgidos a partir do ano 2000) e ainda lidam com problemas referentes à estabilidade de parâmetros, o que ainda é um fator limitante na aceitação comercial destes dispositivos. Por sofrerem com mecanismos de degradação (internos e externos) diferentes das primeiras células fotovoltaicas (inorgânicas e baseadas em silício), grande esforço tem sido empregado pela comunidade científica para que seja utilizada uma metodologia própria para analisar os dispositivos orgânicos. Esta nova metodologia deve levar em conta não somente os diferentes materiais e arquiteturas usadas na construção dos dispositivos, mas também atentar para o funcionamento destes in loco sob diversas condições de operação (diferenças de temperatura e umidade, principalmente) para que normas e testes de previsão de vida útil possam, futuramente, servir para validar tais dispositivos. Este trabalho propõe um estudo semiquantitativo para a análise dos parâmetros de estabilidade e vida útil de dispositivos OPV.

Células Fotovotaicas. Dispositivos orgânicos. Dispositivos OPV.