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RECICLAGEM DE PLACAS DE CIRCUITO IMPRESSO COMO FONTE DE MICRONUTRIENTES PARA A ALIMENTAÇÃO
Simone Ferreira Ribeiro, Claudinei Rezende Calado, Sidney Nicodemos da Silva, Fernanda Maria de Paula Miranda

Última alteração: 2016-09-05

Resumo


As placas de circuito impresso (PCI) dos resíduos sólidos eletroeletrônicos (REEE) são fonte de metais nobres e de base. Cu, Ni e Zn são explorados economicamente em muitas áreas devido às suas propriedades físicas e são utilizados também como micronutrientes (traços). Segundo a European Association of Metals, esses metais agem na catalisação e metabolização de outros nutrientes, na síntese de novos tecidos e no uso de energia. Deficiências desses elementos podem aparecer no intestino delgado, na pele, no sistema imunológico, no fígado e em partes do corpo que contribuem para o crescimento de fetos e das crianças. De acordo com o PROCOBRE, o Cu é vital para o desenvolvimento embrionário. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que crianças menores de um ano ingiram, no mínimo, 50µg/dia/Kg de Cu. A Associação Internacional de Zinco (IZA) e o UNICEF lideram a campanha Zinc Saves Kids, pois segundo eles, 2 bilhões de pessoas no mundo sofrem de má nutrição devido à insuficiência de zinco na alimentação, especialmente crianças em países em desenvolvimento. Os metais de base podem ser absorvidos pelos vegetais através de fertilizantes. Esse trabalho utiliza uma rota hidrometalúrgica para lixiviar metais como cobre, níquel e zinco de PCI, para depois serem recuperados via precipitação seletiva ou eletrodeposição. Os ensaios realizados no Laboratório de Caracterização do DEMAT/CEFET-MG demonstraram a eficiência desse processo.

Palavras-chave


REEE. PCI. Micronutrientes. Fertilizantes. Hidrometalurgia.