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A ERGONOMIA ORGANIZACIONAL NA PERSPECTIVA DE GÊNERO: ESTUDO DE CASO EM UMA INDUSTRIAL TÊXTIL MINEIRA
Última alteração: 2016-09-20
Resumo
Sabe-se que homens e mulheres não apresentam diferenças quanto a capacidade intelectual, mas são significativamente diferentes em suas funções fisiológicas. Questões mais subjetivas também assinalam essas diferenças, como a invisibilidade do trabalho doméstico não remunerado; a supervalorização das competências ditas masculinas e a multiplicação de estereótipos da mulher “frágil”, neste sentido persiste o dilema do “direito à igualdade na diferença". Esta pesquisa parte da perspectiva das relações sociais de gênero buscando desvelar as contribuições da Ergonomia Organizacional para qualidade de vida, segurança, conforto e saúde da mulher trabalhadora em uma Industrial Têxtil. A pesquisa ainda incipiente é parte integrante da dissertação de Mestrado em Educação Tecnológica, cuja metodologia utilizada é a qualitativa, utilizando-se de estudos documentais, observações diretas das atividades de trabalho de mulheres na Indústria Têxtil assim como entrevistas semiestruturadas com gestores e trabalhadoras. A partir da análise do discurso dos/as entrevistados/as, serão construídas categorias que serão discutidas à luz do referencial teórico sobre ergonomia, divisão sexual do trabalho e relações de gênero. Pretende-se, inicialmente, verificar se a ergonomia organizacional centrada na pessoa é uma forma de organização do trabalho na Indústria Têxtil e em que medida a organização do trabalho considera a especificidade de gênero nas divisões de tarefas nesse segmento industrial.
Palavras-chave
Relações de gênero. Ergonomia. Divisão sexual do trabalho.